Efeitos da Fração Solúvel de Petróleo em água (FSA) num peixe marinho

As atividades humanas impactam muitos ecossistemas a nível global. Os ecossistemas marinhos não são exceção, e os derramamentos de petróleo são peças num conjunto maior de constantes e variadas agressões ao ambiente marinho. Nesse contexto, o experimento descrito nestas páginas se propõe a descrever certas alterações que passam desapercebidas do público em geral, em parte por ser de uma especificidade que não convém a leitores leigos, em parte porque desastres petrolíferos no oceano são visualmente atraentes pelo espalhamento da parte insolúvel do óleo cru que se estende, por vezes, a quilômetros do ponto central do acidente, o que é mais apelativo ao público em geral. Todos conhecem imagens bastante impactantes de pássaros e mamíferos marinhos recobertos por uma substância negra pegajosa advinda do material bruto do petróleo. Registros visuais preenchem páginas de jornais e revistas, folhetos de ONGs e televisão, com imagens a fim de impactar e, ao mesmo tempo, conscientizar. Mas o que acontece com animais subaquáticos que entram em contato com porções do petróleo que se solubilizam e poluem variados níveis tróficos na coluna d'água? A microscopia pode nos ajudar a descobrir...